A rede Solana ativou oficialmente um novo cliente de validação. O desenvolvedor Kevin Bowers, integrante da Jump Crypto, confirmou a entrada em operação do Firedancer na rede principal. A novidade amplia as opções disponíveis para validadores e reacende o debate sobre descentralização, desempenho e resiliência da blockchain.
Um cliente de validação funciona como o software responsável por permitir que os validadores executem as regras do protocolo e participem do consenso da rede. Até agora, Solana operava basicamente com dois clientes: Agave e Jito-Labs, sendo este último um fork do Agave. Com a ativação do Firedancer, a rede passa a contar com uma terceira alternativa funcional, reduzindo a dependência de uma única implementação.
Os desenvolvedores do Firedancer afirmam que o novo cliente busca melhorar três pilares centrais da rede Solana: desempenho, escalabilidade e estabilidade. Um dos principais ganhos está na redução do risco sistêmico. Com mais clientes ativos, um eventual erro de software deixa de afetar toda a rede, o que diminui falhas em cascata e mitiga riscos de centralização.
Atualmente, os dados mostram uma concentração relevante. Agave responde por mais de 81% dos validadores, enquanto Jito-Labs concentra cerca de 18%. O Firedancer, recém-lançado, ainda representa aproximadamente 0,13%, com cerca de 800 validadores em operação. Mesmo assim, a simples existência de uma nova base de código já altera a dinâmica do ecossistema.
Do ponto de vista técnico, o Firedancer aposta em uma arquitetura modular para a Solana. O software separa funções críticas, como processamento de pacotes, verificação de assinaturas e construção de blocos, em componentes independentes. Essa divisão reduz gargalos e melhora a eficiência no fluxo de dados, um ponto sensível para Solana após episódios de congestionamento no passado.
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Durante a fase beta, os desenvolvedores indicaram que o Firedancer foi capaz de processar até 1 milhão de transações, um número que reforça o foco em alta performance. Além disso, o cliente aprimora a comunicação entre nós por meio do protocolo Turbine, responsável pela propagação de blocos. Uma transmissão mais uniforme acelera a validação e melhora a sincronização entre validadores.
Outro diferencial está na linguagem utilizada. Enquanto Agave e Jito são escritos em Rust, o Firedancer foi desenvolvido em C e C++, linguagens tradicionalmente associadas a aplicações de alto desempenho. Essa escolha amplia a diversidade técnica e reduz o risco de vulnerabilidades compartilhadas entre clientes.
Nos primeiros minutos de operação, o painel de monitoramento do Firedancer mostrou um desempenho consistente. O validador processava cerca de 2.858 transações por segundo, número alinhado com os exploradores públicos da rede. Essa convergência indica que o cliente entrega dados realistas e compatíveis com a atividade global da Solana.
Desse modo, as métricas relacionadas aos chamados “shreds”, fragmentos usados na propagação de blocos, também apareceram ativas e atualizadas. Estados como recebido, reenviado, reparado e publicado confirmaram que o Firedancer já participa plenamente do fluxo operacional da rede.
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