Vítimas incluem rabinos, sobrevivente do Holocausto e uma criança de 10 anos; outras 29 pessoas foram levadas ao hospitalVítimas incluem rabinos, sobrevivente do Holocausto e uma criança de 10 anos; outras 29 pessoas foram levadas ao hospital

Saiba quem são as vítimas do ataque a festa judaica em Sydney

2025/12/17 02:31

Ao menos 15 pessoas morreram em um ataque a tiros durante a celebração do 1º dia do festival judaico de Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, Austrália, no domingo (14.dez.2025).

Famílias judaicas estavam reunidas para as festividades em um dos locais mais conhecidos da cidade. Entre as vítimas confirmadas pelas autoridades australianas estão 2 rabinos, um sobrevivente do Holocausto e uma menina de 10 anos.

De acordo com a polícia do Estado de Nova Gales do Sul, 2 homens armados abriram fogo contra participantes do “Hanukkah by the Sea” (Hanukkah à Beira-Mar). Segundo a BBC, 1 dos atiradores está entre os mortos. O 2º suspeito foi detido e está em estado crítico.

Ainda segundo a polícia, 29 pessoas foram levadas para o hospital depois do episódio, incluindo uma criança.

Conheça as vítimas identificadas

Matilda, 10 anos

Ex-aluna da Harmony Russian School de Sidney, Matilda foi a vítima mais jovem do atentado. A escola lamentou a morte em uma . Descreveu-a como uma garota de “sorriso brilhante” e “mãos criativas”.

A morte foi confirmada por Lina Chernykh, tia de Matilda, em publicação na rede social. “Não sei como sobrevivemos a tanta dor”, .

Os pais da criança participaram de uma vigília nesta 3ª feira (16.dez), segundo a BBC. A mãe relembrou o ataque e disse que o atirador “simplesmente puxou o gatilho contra ela… não foi apenas uma bala perdida, não foi um acidente”.

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A morte foi confirmada pela tia de Matilda, Lina Chernykh

Dan Elkayam, 27 anos

Analista de TI (Tecnologia da Informação) da NBC Universal e jogador de futebol em um time semi-profissional, Elkayam era cidadão francês e vivia na Austrália com a namorada.

O perfil do Rockdale Ilinden FC, time de Elkayam, descreveu-o como “uma figura extremamente talentosa e popular entre os companheiros de equipe”.

Sua morte foi confirmada pelo Ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot. Em post no X, ele escreveu que a França “não poupará esforços para erradicar o antissemitismo” e para “combater o terorrismo”.

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Elkayam era cidadão francês e vivia na Austrália com a namorada

Rabino Eli Schlanger, 41 anos

Nascido em Londres, era conhecido como o “Rabino de Bondi”. Sua morte foi confirmada por Zalman Lewis, seu primo.

Ele deixa esposa e filhos pequenos, além do meu tio, tia e irmãos”, escreveu Lewis. Descreveu-o como “uma pessoa incrível”.

Schlanger fazia parte do Chabad, organização judaica internacional. Em publicação no site oficial do grupo, há uma menção ao filho mais novo do rabino morto em Sydney, de apenas 2 meses.

Copyright Reprodução/Instagram @zalmanlewis
Nascido em Londres, era conhecido como o “Rabino de Bondi”

Boris e Sofia Gurman, 69 e 61 anos

Casados por 34 anos, Boris e Sofia foram mortos ao tentar impedir que os atiradores atacassem mais pessoas. Eram de origem russa. Moravam em Bondi há anos.

Boris –com Sofia corajosamente ao seu lado– tentou intervir para proteger outras pessoas. Esse ato de bravura e altruísmo reflete exatamente quem eles eram: pessoas que instintivamente escolheram ajudar, mesmo correndo grande risco pessoal”, escreveram a família e amigos próximos.

Copyright Reprodução/GoFundMe
Boris (à esq.) e Sofia (à dir.) foram casados por 34 anos

Reuven Morrison, 62 anos

Imigrou da União Soviética para a Austrália na década de 1970. “Viemos para cá com a convicção de que a Austrália é o país mais seguro do mundo e que os judeus não enfrentariam esse tipo de antissemitismo no futuro”, disse Morrison em entrevista à emissora australiana ABC em 2024.

Um empresário de sucesso cujo principal objetivo era doar seus ganhos para instituições de caridade que lhe eram caras, principalmente a Chabad de Bondi”, escreveu a organização no X.

Copyright Danuta Kozaki/ABC News
Imigrou da União Soviética para a Austrália na década de 1970

Tibor Weitzen, 78 anos

Segundo a Chabad, Weitzen foi morto enquanto tentava proteger um amigo da família. Estava na celebração com sua esposa e netos.

A organização o descreveu como um integrante “muito querido” da sinagoga de Bondi. Havia imigrado de Israel para a Austrália em 1988.

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Weitzen foi morto enquanto tentava proteger um amigo da família

Marika Pogany, 82 anos

O jornal australiano Sydney Morning Herald descreveu Pogany como “uma voluntária assídua” do Harbourview Bridge Club de Sydney. Era de origem eslovaca.

O presidente da Eslováquia, Peter Pellegrini, apresentou suas “mais sinceras e profundas condolências à família e aos entes queridos de Marika”.

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Marika Pogany era eslovaca

Alexander Kleytman, 87 anos 

Sobrevivente do Holocausto, imigrou da Ucrânia para a Austrália. Morreu protegendo sua esposa, Larisa Kleytman, durante o ataque. Tinha 2 filhos e 11 netos.

Em 2023, o casal participou do relatório anual da instituição de idosos Jewish Care da Austrália, onde relataram suas vivências durante a 2ª Guerra Mundial.

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Alexander (à esq.) e Larisa (à dir.)

Peter Meagher

Ex-policial, era conhecido como “Marzo” na comunidade. Trabalhava no evento judaico como fotógrafo freelancer. Sua morte foi confirmada pelo Randwick Rugby, clube do qual era treinador.

Como todas as vítimas, foi simplesmente um caso catastrófico de estar no lugar errado na hora errada”, escreveu Mark Harrison, diretor do clube de Rugby, em comunicado. Sua idade não foi informada.

Copyright Reprodução/Randwick Rugby Club
Era treinador de um time de Rugby

Rabino Yaakov Levitan

A morte foi confirmada pela organização Chabad, da qual fazia parte. Foi descrito como “coordenador popular”. Atuou também como secretário do Sydney Beth Din, um tribunal rabínico. Sua idade não foi informada.

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Fazia parte da organização Chabad

Edith Brutman

Era vice-presidente da filial de Nova Gales do Sul do grupo judaico internacional B’nai B’rith. Estava no evento com Tibor Weitzen e sua esposa.

Ao Sydney Morning Herald, um colega de sua congregação caracterizou Brutman como “uma mulher muito inteligente e extremamente apaixonada por combater o preconceito e a discriminação”. Sua idade não foi informada.

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Era vice-presidente da filial de Nova Gales do Sul do grupo judaico internacional B’nai B’rith
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