Bitcoin recua para a faixa de US$ 86 mil–87 mil em meio a saídas de ETFs e maior cautela com juros. Ao mesmo tempo, SEC e FCA colocam privacidade e regras para Bitcoin recua para a faixa de US$ 86 mil–87 mil em meio a saídas de ETFs e maior cautela com juros. Ao mesmo tempo, SEC e FCA colocam privacidade e regras para

Bitcoin recua para perto de US$ 87 mil com saídas de ETFs e incerteza sobre juros; debate regulatório sobre privacidade ganha força

2025/12/17 09:33

São Paulo (SP) – 16/12/2025, 10:30 PM (GMT-3) – O bitcoin voltou a perder força e operava perto da faixa de US$ 86 mil–87 mil nesta terça-feira (16), em um movimento atribuído, por analistas e veículos do setor, à combinação de saídas líquidas em ETFs, cautela com o cenário macro e aumento da sensibilidade do mercado a sinais de política monetária no Brasil e no exterior.

A leitura predominante é de que, em um ambiente de “risk-off”, o fluxo institucional — sobretudo via ETFs — tem se tornado um termômetro imediato de apetite por criptoativos, amplificando oscilações de curto prazo.

Queda do BTC e pressão de fluxo: o papel das saídas de ETFs

Em relatório divulgado no mesmo dia, a Binance Square destacou que o bitcoin acumulava queda nas últimas 24 horas e rondava US$ 87 mil, estendendo uma sequência de perdas. A análise também apontou saídas líquidas relevantes de ETFs (com menções a resgates concentrados em veículos como os da Grayscale), o que tende a reduzir a demanda marginal e aumentar a pressão vendedora em momentos de incerteza.[fonte]

Na cobertura de mercado, o CoinDesk observou que, apesar de um repique intradiário, analistas não descartavam um cenário em que o ativo voltasse a testar níveis abaixo de US$ 80 mil, a depender do comportamento de liquidez e do sentimento global.[fonte]

No Brasil, a repercussão chegou ao noticiário financeiro com a cotação em reais e leituras sobre volatilidade e devolução de ganhos recentes, em meio a um mercado internacional mais cauteloso.[fonte]

O pano de fundo macro: juros e aversão ao risco voltam ao centro

A correlação de curto prazo entre criptoativos e ativos de risco tradicionais reapareceu com força no fim do ano. No Brasil, a sessão foi marcada por volatilidade em bolsa e câmbio, com o mercado reagindo à indefinição sobre juros e ao ambiente externo mais instável, segundo a Agência Brasil.[fonte]

Esse tipo de cenário costuma impactar o mercado cripto por duas vias:

  • Liquidez global: expectativa de juros altos por mais tempo reduz o apetite por ativos com maior volatilidade;
  • Reprecificação de risco: em dias de estresse, o investidor tende a preferir caixa, dólar e títulos de governo.

Na prática, quando os ETFs registram resgates em um ambiente de juros incertos, o efeito pode ser uma queda mais “mecânica” do preço, por necessidade de venda/ajuste de posição.

Regulação: SEC alerta para “vigilância financeira” e Reino Unido abre consulta

Além do preço, a agenda regulatória voltou a ganhar tração com uma discussão que atravessa o setor: privacidade versus rastreabilidade. O presidente da SEC, Paul Atkins, afirmou que criptomoedas podem se tornar “ferramentas poderosas de vigilância” se cada carteira e transação for tratada como alvo de monitoramento amplo — defendendo um equilíbrio entre aplicação da lei e preservação de direitos.[fonte] A mesma fala também foi repercutida em publicações do ecossistema cripto.[fonte]

No Reino Unido, a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) abriu uma consulta pública para um marco regulatório abrangente para criptoativos, com objetivo de consolidar regras ao longo dos próximos anos. O processo é visto como mais um sinal de que grandes jurisdições tentam normalizar a indústria, impondo requisitos de governança, listagem e conduta.[fonte]

Em paralelo, veículos especializados também noticiaram redução e encerramento de investigações antigas em casos específicos, sinalizando mudanças no ritmo e na estratégia de enforcement.[fonte]

Geopolítica e economia real: por que “minerais críticos” entram no radar do cripto

Mesmo quando o tema é bitcoin, o pano de fundo geopolítico importa — sobretudo por influenciar cadeias produtivas (chips, data centers, energia) e a agenda regulatória. Nas últimas semanas, análises em veículos brasileiros apontaram que os Estados Unidos vêm reforçando a disputa por minerais críticos e terras raras e tentando reduzir a influência chinesa e russa em áreas estratégicas da América Latina, com o Brasil aparecendo com frequência no debate por sua base de recursos e posição regional.[fonte]

A ligação com cripto é indireta, mas relevante: a economia digital (incluindo infraestrutura de blockchain e mineração) depende de hardware, energia e estabilidade de cadeias de suprimentos — e essas cadeias se tornam mais frágeis quando a competição geopolítica se intensifica.

O que observar nos próximos dias (sem “call” de investimento)

Para além do preço do dia, os sinais que o mercado tende a monitorar no curto prazo incluem:

  • Fluxos de ETFs: continuidade de resgates ou volta de entradas líquidas;
  • Sinais de política monetária: surpresas em dados e comunicação de bancos centrais;
  • Novos capítulos regulatórios: debates sobre privacidade, custódia e padrões de conformidade;
  • Choques geopolíticos: tensões comerciais e disputa por tecnologia/minerais, com impacto em cadeias globais.

Em um mercado que amadureceu, mas ainda reage de forma aguda à liquidez e ao humor global, a interseção entre fluxos institucionais, juros e regulação continua sendo o eixo central para entender a volatilidade do bitcoin — especialmente em períodos de menor profundidade de liquidez, típicos do fim de ano.


Fontes

  • Binance Square – Bitcoin perto de US$ 87 mil e pressão de fluxo: link
  • CoinDesk – Análise de mercado e risco de níveis mais baixos: link
  • TradingView/Cointelegraph (Brasil) – Cotação e contexto de queda: link
  • Agência Brasil – Bolsa e câmbio com indefinição sobre juros: link
  • Exame – SEC e o debate sobre vigilância e privacidade: link
  • CoinDesk – FCA abre consulta para regras de cripto no Reino Unido: link
  • DefesaNet – Análise sobre geopolítica e disputa por recursos na região: link
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