Tripulação completa da missão liderada pela Blue Origin Reprodução/Instagram Uma engenheira alemã que ficou paraplégica após um acidente realizou, no sábad Tripulação completa da missão liderada pela Blue Origin Reprodução/Instagram Uma engenheira alemã que ficou paraplégica após um acidente realizou, no sábad

Conheça Michaela Benthaus, a primeira pessoa em cadeira de rodas a viajar ao espaço

2025/12/21 01:38
Tripulação completa da missão liderada pela Blue Origin — Foto: Reprodução/Instagram Tripulação completa da missão liderada pela Blue Origin — Foto: Reprodução/Instagram

Uma engenheira alemã que ficou paraplégica após um acidente realizou, no sábado (20), o sonho de viajar em um foguete ao lado de outros cinco passageiros. Ela deixou a cadeira de rodas para trás e flutuou no espaço enquanto observava a Terra do alto. As informações são da NBC News.

Gravemente ferida em um acidente de bicicleta há sete anos, Michaela Benthaus tornou-se a primeira pessoa usuária de cadeira de rodas a ir ao espaço.

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Ela decolou do oeste do Texas a bordo de um foguete da Blue Origin, empresa de Jeff Bezos. Benthaus foi acompanhada por Hans Koenigsmann, executivo aposentado da SpaceX, também alemão, que ajudou a organizar a viagem e, junto com a Blue Origin, patrocinou sua participação. Os valores das passagens não foram divulgados.

Benthaus contou que riu durante toda a subida e tentou ficar de cabeça para baixo já em ambiente de microgravidade. “Foi a experiência mais incrível”, disse logo após o pouso.

O voo suborbital durou cerca de 10 minutos e exigiu apenas pequenos ajustes para acomodá-la, segundo a empresa. A cápsula autônoma New Shepard foi projetada com foco em acessibilidade, “tornando-a mais inclusiva para um público mais amplo do que os voos espaciais tradicionais”, afirmou Jake Mills, engenheiro da Blue Origin responsável pelo treinamento da tripulação e pelo suporte no dia do lançamento.

Entre os turistas espaciais anteriores da Blue Origin estão pessoas com mobilidade reduzida, deficiências visual ou auditiva, além de um casal de idosos de 90 anos.

Para atender às necessidades de Benthaus, a empresa instalou uma prancha de transferência que permitiu sua locomoção entre a escotilha da cápsula e o assento. Após o pouso, a equipe de resgate estendeu um tapete no solo do deserto para facilitar o acesso imediato à cadeira de rodas, que havia sido deixada na decolagem.

Ela treinou previamente para o voo, com participação direta de Koenigsmann no desenvolvimento e nos testes. Um elevador já fazia parte da plataforma de lançamento, permitindo a subida dos sete andares até a cápsula posicionada no topo do foguete.

Aos 33 anos, Benthaus integra o programa de trainees da Agência Espacial Europeia, na Holanda. Em 2022, ela já havia experimentado breves momentos de ausência de gravidade durante um voo parabólico que partiu de Houston. Menos de dois anos depois, participou de uma missão espacial simulada de duas semanas na Polônia.

“Eu nunca imaginei que um voo espacial seria uma opção real para mim. Mesmo para pessoas totalmente saudáveis, é algo extremamente competitivo”, contou à Associated Press antes da viagem.

Segundo ela, o acidente havia destruído qualquer expectativa nesse sentido. “Praticamente não há histórico de pessoas com deficiência indo ao espaço”, concluiu.

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