A identidade digital é uma das tendências para 2026 Freepik Prever como os avanços tecnológicos vão impactar o próximo ano é uma tarefa impossível. Mas a e A identidade digital é uma das tendências para 2026 Freepik Prever como os avanços tecnológicos vão impactar o próximo ano é uma tarefa impossível. Mas a e

As tecnologias que vão mudar sua vida em 2026

2025/12/27 21:48
A identidade digital é uma das tendências para 2026 — Foto: Freepik A identidade digital é uma das tendências para 2026 — Foto: Freepik

Prever como os avanços tecnológicos vão impactar o próximo ano é uma tarefa impossível. Mas a equipe de tech no The Wall Streeet Journal resolveu fazer suas apostas, dentro e fora da inteligência artificial: entre elas, estão mais carros autônomos nas ruas (pelo menos nos EUA), internet via satélite melhor e mais ampla, implantes cerebrais, supercarros elétricos e um iPhone dobrável.

Confira a lista abaixo.

Siri renovada - e Apple na briga da IA

Inteligência artificial Siri, da Apple — Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images Inteligência artificial Siri, da Apple — Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images
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Quando se pensa hoje em três grandes players da IA, a Apple não está incluída. Mas talvez esteja em breve, quando a Siri receber uma atualização. Depois de atrasos repetidos nas atualizações de IA generativa da Siri, a Apple insiste que o progresso está em andamento. Em junho, Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple, disse que a empresa está reconstruindo a Siri sobre uma nova arquitetura subjacente para melhorar sua inteligência artificial. (A Amazon teve de fazer algo semelhante para entregar a Alexa+.)

Nos bastidores, também houve uma dança das cadeiras. O antigo chefe de IA, John Giannandrea, saiu, e Amar Subramanya — que ajudou a supervisionar o chatbot Gemini do Google antes de se mudar para a Microsoft — está se juntando à Apple como vice-presidente de IA.

Robôs entram em casa

Robôs humanoides ajudando em tarefas domésticas — Foto: Reprodução/Figure Robôs humanoides ajudando em tarefas domésticas — Foto: Reprodução/Figure

Você provavelmente não vai ter um robô doméstico em 2026. Mas algumas pessoas terão. Duas startups de robôs humanoides planejam iniciar testes residenciais nos EUA. Há a 1X, com seu Neo cinza e fofinho, e a Sunday Robotics, com o Memo, que usa um boné de beisebol. O objetivo é coletar dados do mundo real para tornar os robôs melhores em tarefas como dobrar roupas e esvaziar a lava-louças. Mas há um porém.

No caso da 1X, muitas dessas tarefas ainda serão realizadas por um operador humano remoto — alguém na sede controlando o robô por meio de um headset de realidade virtual. E, embora o CEO da Sunday Robotics, Tony Zhao, diga que os testes domésticos usarão robôs totalmente autônomos, esse grupo inicial de testes será bastante limitado.

Malware assustadoramente inteligente

Empresas na mira dos hackers — Foto: Getty Images Empresas na mira dos hackers — Foto: Getty Images

O último ano registrou um aumento de 400% em informações pessoais roubadas com sucesso por phishing — em grande parte devido à IA. “A IA faz com que os malwares melhores sejam mais acessíveis para mais pessoas, e isso é péssimo”, disse Trevor Hilligoss, ex-agente da Força-Tarefa Cibernética do FBI e atual vice-presidente sênior da empresa de segurança SpyCloud Labs.

Hackers com pouco conhecimento técnico podem usar modelos de IA para criar deepfakes convincentes ou montar sites e e-mails projetados para capturar senhas e códigos de autenticação de dois fatores. E agora que os navegadores da web estão ganhando assistentes de IA, esses agentes mal-intencionados podem esconder instruções maliciosas em páginas projetadas para desviar esses assistentes de IA do caminho correto.

Recentemente, o Google detectou uma ameaça ainda maior circulando: softwares habilitados por bots que conseguem ofuscar seu próprio código para evitar a detecção e criar novas capacidades maliciosas em tempo real.

Um iphone que dobra

Por anos, a Samsung e outros fabricantes de celulares Android vêm desdobrando telefones em minitablets e abrindo aparelhos em estilo flip com nostalgia dos anos 2000. A Apple em breve vai entrar nessa ginástica. O primeiro iPhone dobrável deve ser lançado junto com a linha do iPhone 18, no segundo semestre. Ele será no estilo “livro”, com várias câmeras e Touch ID em vez de Face ID, segundo a Bloomberg.

Lembra daquele iPhone Air absurdamente fino? Considere isso um aquecimento, já que o dobrável é essencialmente dois telefones empilhados juntos. A Apple também teria feito um trabalho sério de engenharia para reduzir o vinco feio no meio — uma reclamação antiga dos dobráveis. A Apple se recusou a comentar planos futuros.

A IA vai além dos modelos de linguagem

Robô Shuang Shuang em formatura na escola chinesa de Shuangsh — Foto: Reprodução Robô Shuang Shuang em formatura na escola chinesa de Shuangsh — Foto: Reprodução

Os grandes modelos de linguagem que alimentam o ChatGPT e outros chatbots de IA generativa vieram para ficar. Mas eles também são limitados e provavelmente não nos levarão à “inteligência artificial geral” em nível humano. Um grupo crescente de pesquisadores está trabalhando no que vem a seguir.

Uma alternativa são os world models (modelos de mundo). A “madrinha da IA”, Fei-Fei Li, e o ex-cientista-chefe de IA da Meta (e “padrinho da IA”) Yann LeCun, lançaram startups desenvolvendo essa abordagem. Em um modelo de mundo, a IA é capaz de vagar por um ambiente virtual, aprendendo por meio da experiência e da interação, em vez de apenas absorver livros, filmes e outros conjuntos de dados.

Antena do Projeto Kuiper, da Amazon, instalada em teto de casa — Foto: Reprodução/Amazon Antena do Projeto Kuiper, da Amazon, instalada em teto de casa — Foto: Reprodução/Amazon

Pessoas em partes remotas do mundo agora podem obter internet do espaço, em grande parte graças à megaconstelação de satélites de órbita baixa Starlink, da SpaceX. Mas, em 2026, a empresa de Elon Musk irá ganhar rivais legítimos. A Amazon começou a lançar seus próprios satélites de internet para seu programa Leo (anteriormente Kuiper), assim como uma série de projetos patrocinados por governos, como o Eutelsat OneWeb. Até hoje, a Amazon lançou mais de 150 desses satélites. Em 2026, a empresa começará a fornecer acesso de alta velocidade a clientes comerciais como a JetBlue, que usará a tecnologia da Amazon para internet de alta velocidade a bordo.

Uma identidade digital para chamar de sua

Como você prova sua identidade na internet? Códigos enviados por mensagem? Selfies? Seu CPF? Infelizmente, hackers exploraram vulnerabilidades nesse sistema falho. Além disso, pessoas ficam bloqueadas fora de suas próprias contas, incapazes de provar que são realmente elas. Com o aumento de agentes de IA maliciosos, pedidos crescentes de verificação de idade e bots arruinando tudo, de aplicativos de namoro a vendas de ingressos, novas provas são necessárias.

Em 2026, mais pessoas terão uma identidade digital — uma identificação verificada armazenada no seu telefone. Nos EUA, dispositivos Android e agora também iOS oferecem suporte a versões digitais de passaportes. A Apple diz que as identidades digitais acabarão funcionando como o Apple Pay — permitindo que você prove sua identidade e idade pessoalmente ou online. O Google afirma que usuários do Android poderão usar suas identidades digitais para recuperar contas da Amazon e verificar perfis no Uber e em outras plataformas.

A União Europeia irá exigir identidades nacionais digitais no próximo ano — e setores regulados, como bancos e educação, devem aceitá-las até 2027. Singapura e Índia já as utilizam. E o projeto World, apoiado por Sam Altman, pretende escanear a íris de todas as pessoas da Terra para sua plataforma de identificação anônima — se as preocupações com privacidade não atrapalharem.

Leitura da mente como diversão

Novo óculos Meta Ray-ban Display, com pulseira neural que lê sinais nervosos no pulso do usuário — Foto: Divulgação Novo óculos Meta Ray-ban Display, com pulseira neural que lê sinais nervosos no pulso do usuário — Foto: Divulgação

A neurotecnologia — isto é, interfaces digitais que captam sinais do nosso cérebro e nervos — será a grande novidade em um futuro não muito distante. Uma opção será uma interface direta cérebro-computador, como as que estão sendo desenvolvidas pela Neuralink, de Elon Musk, e outras empresas, que exigem cirurgia. A maioria das pessoas provavelmente preferirá o tipo não invasivo.

A pulseira da Meta é um ótimo exemplo atual. Ela lê sinais nervosos no pulso do usuário e os traduz em ações nos headsets de realidade virtual e nos óculos inteligentes de realidade aumentada da empresa. Em 2026, esse tipo de tecnologia vai para nossas cabeças. Uma nova técnica de “legendagem da mente” pode traduzir pensamentos em palavras ou até frases. A nova startup de neurotecnologia de Sam Altman, a Merge Labs, usa ultrassom para ler a atividade cerebral. Em laboratório, pessoas já estão controlando dispositivos ou até cadeiras de rodas com seus pensamentos.

Carros autônomos em alta

Carro autônomo da Waymo — Foto: Getty Images Carro autônomo da Waymo — Foto: Getty Images

Foi um ótimo ano para os veículos autônomos nos EUA. A Waymo, da Alphabet, chegou a mais cidades; a Zoox, da Amazon, começou a levar passageiros fora das listas de espera em Las Vegas e San Francisco; e os robotáxis da Tesla chegaram às ruas de Austin, no Texas. O impulso continua no novo ano. A Waymo planeja atuar em Miami, Dallas, Houston, San Antonio e Orlando. Também continuará expandindo para rodovias em San Francisco, Los Angeles, Phoenix e outras cidades. E está avançando para a Costa Leste — uma região em que foi mais lenta devido ao frio e à neve. Testes estão em andamento em Nova York, Baltimore, Pittsburgh, St. Louis e Filadélfia. A Zoox planeja expandir para Austin e Miami. Atualmente, ela testa em Los Angeles, Atlanta e Washington, D.C.

IA e saúde mental

Para pessoas que lutam com problemas de saúde mental, conversar com IA pode ter consequências perigosas. Ela pode validar ideias perturbadoras e incentivar delírios. Nos EUA, leis estaduais estão pressionando desenvolvedores de IA a fazer algo a respeito. A partir do Ano Novo, uma nova regulamentação da Califórnia exige que a IA interrompa a conversa quando detectar automutilação. A lei também obriga a IA a enviar lembretes de pausa a cada três horas para usuários menores de 18 anos. Leis em Illinois e Nevada proíbem a IA de qualquer comunicação terapêutica.

Há quem ainda acredite, porém, que a IA pode ajudar a resolver a crise de saúde mental do país. Custos, escassez de profissionais e estigma continuam sendo barreiras ao atendimento profissional. Ferramentas de IA treinadas em terapias baseadas em evidências têm potencial para serem seguras e eficazes, disse Tanzrem Choudhury, professora de saúde integrada e tecnologia da Cornell Tech. Talvez um concorrente de qualidade surja no próximo ano.

Supercarros elétricos chegam às ruas

Veículos elétricos modernos já tendem a ser monstros de desempenho. Mas, em termos de aceleração, velocidade máxima e recursos, os supercarros elétricos estão prestes a ficar verdadeiramente absurdos. Novos lançamentos da Polestar, Alpine e Porsche estão a caminho, junto com o primeiro carro totalmente elétrico da Ferrari. Enquanto isso, a Mercedes AMG demonstrou recentemente um carro-conceito com um motor elétrico inovador de fluxo axial, com mais de 1.000 cavalos de potência e que pesa apenas 12,7 kg.

A combinação única de torque instantâneo, trem de força leve e centro de gravidade baixo — devido à colocação dessas baterias pesadas — significa que esses veículos têm potencial para se assemelhar a carros de Indy legalizados para as ruas. Eles também podem se tornar uma verdadeira ameaça nas vias, onde EVs pesados e potentes já estão causando estragos em guard-rails e outros recursos de segurança.

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