O PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro, perdeu 9 deputados em 2025 e ganhou 2. Em janeiro, eram 93 congressistas filiados ao partido na Câmara. A legenda chega ao fim do ano com 86. O saldo foi de menos 7 deputados ao longo do ano. No começo da legislatura, em 2023, a sigla elegeu a maior bancada da Casa, com 99 integrantes.
A maioria dos deputados que deixou o PL neste ano migrou para o PP, de Ciro Nogueira. Apesar das mudanças, o partido comandado por Valdemar Costa Neto continua com a maior bancada da Câmara. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparece na sequência, com 67 deputados.
Dos 7 congressistas que saíram do PL, o caso mais emblemático foi o do deputado federal Júnior Mano (PSB-CE). O cearense foi expulso do Partido Liberal por Bolsonaro porque, em 2024, o congressista apoiou a candidatura do petista Evandro Leitão (PT) para a prefeitura de Fortaleza (CE).
Outra troca foi a do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Ele estava no PL, até que conseguiu o aval de Bolsonaro para se filiar ao partido de Ciro Nogueira (PP). O deputado retornou à legenda, a qual foi filiado de 2018 a 2022, de olho em um assento para o Senado em 2026.
O PL também perdeu 2 deputados com as mudanças causadas pela regra das sobras eleitorais: Silvia Waiãpi (PL-AP) e Sonize Barbosa (PL-AP).
Por outro lado, a legenda recebeu os deputados Mauricio Marcon (RS), que era do Podemos, e Osmar Terra (RS), que saiu do MDB.
Com a suspensão de 6 meses de Glauber Braga (Psol-RJ), o Psol começa 2026 com uma bancada menor. Eram 12 em janeiro. A suplente do deputado, Heloísa Helena, é da Rede –que agora conta com 4 congressistas ante 1 no começo de 2025.
O PSD, de Gilberto Kassab, junto com a Rede, foram os que somaram o maior saldo positivo. Ganharam 3 deputados cada. Já o Republicanos, do presidente Hugo Motta (PB), ficou no zero a zero. Ganhou 2 deputados e perdeu 2.


