O golpe da falsa central de cartões é uma fraude de engenharia social por telefone, onde criminosos se passam por funcionários do seu banco para roubar dados sensíveis, como a senha e o código de segurança (CVV) do seu cartão de crédito.
A vítima recebe uma ligação de um número que parece ser do banco. O golpista, falando de forma profissional, informa sobre uma “compra suspeita” de alto valor e pergunta se a vítima reconhece a transação. Diante da negativa, ele oferece ajuda para “cancelar a compra”.
Homem freelancer preocupado olhando para a tela do smartphone enquanto trabalha em casa – Créditos: depositphotos.com / Milkos
Para isso, ele pede que a vítima digite a senha do cartão no teclado do celular, alegando que o sistema é seguro e criptografado. Em seguida, solicita a confirmação do código de segurança de três dígitos (CVV) do verso do cartão. Com esses dados, os criminosos têm tudo o que precisam para fazer compras online.
A senha de quatro ou seis dígitos é a chave de acesso para compras em lojas físicas e para autorizar transações. Já o CVV (Código Verificador do Cartão) é a principal barreira de segurança para compras online. Ao obter ambos, os criminosos conseguem usar o cartão da vítima em qualquer site.
Para aprofundar seu conhecimento sobre proteção financeira no mundo digital, selecionamos o conteúdo do canal TecMundo, uma das maiores referências em tecnologia do Brasil. No vídeo a seguir, os especialistas detalham visualmente os três golpes de PIX mais comuns da atualidade e ensinam estratégias práticas para não ser vítima dessas fraudes:
O pedido para “digitar no teclado” é uma tática para passar uma falsa sensação de segurança, como se a vítima estivesse interagindo com um sistema eletrônico (URA), quando, na verdade os tons das teclas podem ser capturados pelos fraudadores.
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O principal sinal é o próprio pedido de informações. Bancos e operadoras de cartão nunca ligam para pedir sua senha completa, o código de segurança (CVV) ou para que você digite esses dados no telefone. Essa é uma regra de ouro da segurança bancária.
Outros sinais de alerta incluem um tom de urgência excessivo, ameaças de que sua conta será bloqueada se você não colaborar e a recusa do suposto atendente em fornecer um número de protocolo para a ligação.
Sinais de alerta na ligação:
A recomendação é simples e direta: desligue o telefone imediatamente. Não forneça nenhuma informação, não confirme nenhum dado e não digite nada no teclado. Se você ficou preocupado com a possibilidade de uma compra suspeita, seja proativo.
Desligue a chamada e ligue você mesmo para os números de telefone oficiais do seu banco, que estão impressos no verso do seu cartão. Somente assim você terá certeza de que está falando com a central de atendimento verdadeira. A FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) constantemente alerta sobre esse tipo de golpe.
| Ação | Como um Banco Real Age | Como um Golpista Age |
| Pedido de Senha/CVV | Nunca solicita esses dados por telefone. | Sempre pede a senha e o CVV com uma desculpa. |
| Confirmação de Dados | Pode pedir para confirmar dados que já possui (ex: iniciais do nome). | Pede para você fornecer informações que ele não tem. |
| Atitude | Informativo e segue protocolos de segurança. | Pressiona, cria urgência e ameaça. |
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